Dois irmãos japoneses sentem uma presença maligna na casa onde moram, logo após a irmã ter voltado de um intercâmbio em San Diego, Koichi o irmão decide filmar todos os eventos paranormais que acontece na casa enquanto eles dormem., que aos poucos vai aterrorizando toda a família.
Quando anunciaram “Atividade Paranormal em Tóquio”, fiquei meio receoso. Todos os filmes japoneses que tento assistir sempre me dão crises de riso com os diálogos em japonês. Pra mim se torna uma paródia. Não foi o caso deste. Na verdade nem deste e nem de alguns outros que assisti, como por exemplo, “O Chamado” em japonês, originalmente intitulado como “Ringu”. A projeção inicia e não temos nenhum texto na tela indicando que o filme é uma realidade, como nos outros filmes que colocavam “A Paramount Pictures agradece à polícia da cidade tal e ás famílias dos que morreram.” É simples, inicia direto com imagens. O tal do diálogo japonês engraçado, só fica engraçado em alguns momentos, pois na maioria das vezes, o terror dos fatos toma a cena. Sem enrolações, este que foi filmado simultaneamente com “Atividade Paranormal 2”, já começa assustando. Um montinho de sal é posto no chão do quarto por Koichi a fim de proteger a irmã Haruka, que desconfia estar sendo assombrada. Logo, o sal se espalha pelo chão sem mais explicações. Desde então, portas abrem, luzes se acendem e apagam sozinhas, enfim, algumas coisas realizadas no primeiro filme e que continuam dando certo neste. Uma vez ou outra, os novos sustos vão ganhando destaque. As imagens sobrepostas dos dois quartos dos irmãos, lado a lado, com o mesmo timer contando as horas mostrando o que se passa em cada quarto, o rádio ligando e desligando sozinho, os planos de imagem, enfim, tudo na medida certa.
Em se tratando de elenco, é muito complicado nós ocidentais avaliarmos a performance de um ator japonês. Os hábitos e maneiras de falar são totalmente diferentes. As entonações das palavras e do que quer ser dito são outras. Por isso, em diversos momentos, a impressão que dá é que eles não têm expressão nenhuma e estão com cara de paisagem. Como já disse antes, os diálogos algumas vezes se tornam engraçados e perdem a força, pois a sonoridade daquelas palavras soou engraçada. NORIKO AOYAMA, que interpreta Haruka, a irmã acidentada tem um desempenho interessante nas cenas horripilantes. Já o irmão Koichi, interpretado por AOI NAKAMURA, este sim você acredita que ele está brincando de interpretar. Não tem uma grande evolução do personagem, não pela história, mas pelo desempenho dele. O fato de não sabermos o que causam essas fenômenos funciona muito bem. Funcionou em “A Bruxa de Blair” (no qual não vemos a tal da bruxa em nenhum momento) e funciona nesta franquia. Este terceiro filme é mais assustador que o segundo e melhor realizado. No segundo filme podemos ver a marca do truque na calça da personagem que é arrastada pela escada, além de percebermos nitidamente que foi uma grande produção, tirando o clima ‘filme caseiro’. Neste, os copos quebram de maneira inexplicável, as janelas se espatifam, enfim.
Em se tratando de elenco, é muito complicado nós ocidentais avaliarmos a performance de um ator japonês. Os hábitos e maneiras de falar são totalmente diferentes. As entonações das palavras e do que quer ser dito são outras. Por isso, em diversos momentos, a impressão que dá é que eles não têm expressão nenhuma e estão com cara de paisagem. Como já disse antes, os diálogos algumas vezes se tornam engraçados e perdem a força, pois a sonoridade daquelas palavras soou engraçada. NORIKO AOYAMA, que interpreta Haruka, a irmã acidentada tem um desempenho interessante nas cenas horripilantes. Já o irmão Koichi, interpretado por AOI NAKAMURA, este sim você acredita que ele está brincando de interpretar. Não tem uma grande evolução do personagem, não pela história, mas pelo desempenho dele. O fato de não sabermos o que causam essas fenômenos funciona muito bem. Funcionou em “A Bruxa de Blair” (no qual não vemos a tal da bruxa em nenhum momento) e funciona nesta franquia. Este terceiro filme é mais assustador que o segundo e melhor realizado. No segundo filme podemos ver a marca do truque na calça da personagem que é arrastada pela escada, além de percebermos nitidamente que foi uma grande produção, tirando o clima ‘filme caseiro’. Neste, os copos quebram de maneira inexplicável, as janelas se espatifam, enfim.
Neste filme as coisas funcionam pelo simples fato de que no Japão as pessoas acreditam muito em maldições e todos os filmes de terror japoneses tem essa mesma temática. Você pode achar engraçado o dialeto, mas tenha certeza se você não está rindo apenas para aliviar a tensão, porque este filme dá medo...e muito!
ATIVIDADE PARANORMAL EM TÓQUIO
(Paranômaru Akutibiti: Dai-2-shô -
Tokyo Night, Japão, 2009)
Tokyo Night, Japão, 2009)
Direção: Toshikazu Nagae
Elenco: Aoi Nakamura, Noriko Ayoama
Duração: 89 min.
Onde e Quando Assisti:
28/03/2011 - UCI Anália Franco
28/03/2011 - UCI Anália Franco
Nota: 7,5
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